As 3 peças de teatro

Então, como havia prometido, hoje vou contar pra vocês sobre as três peças de teatro que vi nos dias 13 e 17 de junho.


A primeira peça que fui ver é "Menininha" do Grupo JLM do Rio de Janeiro (deu pra perceber bastante pelo sotaque) no dia 13 de junho (quarta-feira) à noite no Teatro do SESC. É um musical que apesar de ser infantil, também é adulto por leva à reflexões. Reflexões sobre inocência, desenvolvimento e amadurecimento. Embalada pelas composições de Vinicius de Moraes (adooooro! Meu TCC foi inspirado nele! Um dia eu escrevo aqui sobre meu TCC), Toquinho, Chico Buarque (também adooooro esses dois últimos!) e Edu Lobo (que desconheço!), acompanhamos o desenvolvimento de uma menina até ela se tornar mãe, experimentando as alegrias de cada descoberta da personagem enquanto ela vai amadurecendo até se tornar mãe. E é aí que percebemos como seremos (ou somos) parecidos com nossos pais na criação de nossos filhos. As músicas que lembro que tocou foram: O Relógio (escrito por VM e cantada por Walter Franco), O Pato  (escrita por VM e cantada por Toquinho), A Casa (escrita por VM e cantada por Toquinho), Menininha (escrita por VM e cantada por Toquinho), a bailarina (escrita por Toquinho e cantada por Lucinha Lins), entre outros. Teve alguns momentos em que a atriz estava cantando que foi de arrepiar de tão lindo que foi.

Menininha (muito linda esta música! <3 )

No dia 17 de junho (domingo) às 15h no Galpão de Teatro da AJOTE vi a peça "Um príncipe chamado Exupéry" da Cia. Mútua de Itajaí - SC. Um encanto de espetáculo! Uma peça que se encaixa ao ditado de que "uma imagem fala mais do que mil palavras". E assim, a Cia. Mútua conta a história de Saint-Exupéry, autor do livro "O pequeno príncipe".


Exupéry é um jovem e destemido aviador. Ele e seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros do céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar; a noite, o deserto, as montanhas e as tempestades para cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo. Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira Exupéry a começar a escrever sua obra.
Espetáculo de teatro de animação inspirado na vida do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, entre 1926 e 1944, quando antes de ter-se tornado conhecido mundialmente por seu romance “O Pequeno Príncipe”, Saint-Exupéry trabalhou para a Companhia de Correio Aéreo Aéropostale. E numa época em que os aviões eram quase de papel, entregava cartas em escalas de vôos diários, que se estendiam pela Europa, África e América do Sul. Uma de suas escalas era na praia do Campeche, em Florianópolis, local onde ele ficou eternizado como “Zéperri”.
Cia. Mútua


Para saber mais sobre o espetáculo: Um príncipe chamado Exupéry.


Neste mesmo domingo à noite, às 20h, no teatro do SESC, vi a peça "A morte de Ofélia". Esta peça é um monólogo, onde Ofélia (interpretada pela atriz Samantha Cohen), a noiva rejeitada de Hamlet, em conversa com outros personagens é levada à loucura e a um universo de inquietações. Um espetáculo muito bem feito ao meu ver. Com uma bela fotografia, jogo de luzes... Uma bela adaptação da Ofélia de William Shakespeare.

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